Modulo III - Convivência Democrática na Escola

Esta disciplina aborda a diversidade e o convívio entre os diversos grupos sociais. Ela está organizada da seguinte forma: Fundamentação, na qual se discute desde a globalização até a organização do currículo com base nos estudos culturais e no multiculturalismo crítico e em sequência os quatro marcadores sociais de etnia, de cultura juvenis, de religião e de gênero. Haverá apresentação de propostas práticas que visam promover a convivência democrática a partir da presença do outro na sala de aula.


Semana 1
Vídeo-aula 3: A globalização e o impacto sobre as cultura
Apresenta algumas das principais características da sociedade globalizada em suas vertentes econômicas, políticas e culturais; explora algumas questões sobre o impacto da globalização nos processos de mudanças da sociedade contemporânea; aborda os modos como a globalização cria novas identidades e influi as percepções dos sujeitos acerca das estruturas sociais.
Prof. Mário Nunes 

Roteiro de aula: o mundo globalizado
                         o que é globalização
                         efeitos econômicos, políticos e culturais 

                                 " A globalização e o impacto sobre as culturas" 

A tecnologia rompeu barreiras do tempo e dos espaços aproximando pessoas e povos, hoje estamos conectados ao mundo pelas redes sociais, compramos sem sair de casa. 
 Podemos definir a globalização de diversas maneiras:
* Impacto avassalador dos processos econômicos e globais, incluindo processos de produção, consumo, comércio, fluxo de capital e interdependência financeira.
* Surgimento de instituições supranacionais (Banco Mundial)
* A ascensão do Neoliberalismo como discurso político
* Surgimento de novas formas culturais, de meio e tecnologias de comunicação global



Na educação precisamos preparar o sujeito para mudanças no mercado. 
* Mercado de trabalho instável
* Novas demandas no mundo do trabalho
* Mão de obra internacional 
* Conceito de equipe como norma de organização 
* Mão de obra mais competitiva
* Crescente importância de produção intensiva
Efeitos da globalização: 
* Mudanças nos níveis econômicos, políticos e culturais da sociedade as quais tendem reforçar uma perspectiva mais global sobre as políticas sociais. 

"Mundo Globalizado"


Vídeo-aula 4:Os estudos culturais e a convivência democrática
Explica o surgimento do campo dos Estudos Culturais, bem como seus objetivos de pesquisa; apresenta a noção de cultura utilizada pelo campo e o modo como os processos culturais vinculam-se com as relações sociais e as diversas formas de opressão que envolvem várias forças determinantes - econômica, políticas e culturais, competindo e em conflito entre si. Argumenta que as investigações produzidas no campo sobre as culturas podem contribuir para a democratização das relações de poder e o modo como a escola pode atuar nessa direção. 
Prof. Mário  Nunes

Por que estudar a cultura?

Conceitos de cultura: 
- Aproximação com o conceito antropológico de cultura como em toda e qualquer prática social produzida pelo homem. 
- Contra o movimento dessa definição questionando seu aspecto universal para compreender a cultura propõem-se um diálogo com outros saberes incorporando conceitos como formação social, poder, regulação, dominação, subordinação, resistência, luta. 

   Os estudos culturais rompem com a divisão clássica entre alta cultura (cultos) e a baixa cultura (aculturados)  conforme padrão estabelecido pelos da alta cultura. 
      Na análise de estudos culturais a cultura é vista como território contestado, um ambiente de disputa por poder, um campo de luta pela definição do significado. Seu conceito perde condição singular e ganha pluralidade. 
     Cultura:
* Se localiza sobre fronteiras, nas quais se tocam e se interpõem outras significações 
* Poder ser vista como campo de luta para definir a realidade, 
* A cultura vai se estabilizando na medida que cria fronteiras simbólicas para excluir o que está fora do lugar, 
* Precisa ser analisada e compreendida à partir da sua centralidade, 

     A formação da identidade se dá culturalmente, passa por uma escolha pessoal, mas inevitavelmente passa pela ação que estabelecemos com normas, instituições, atividades cultural e social que vivemos, assim o sujeito pode escolher ser professor, mas será um sujeito professor a partir das relações que estabelecer com instituições que convive (práticas e crenças). 
      A formação cultural na escolarização, implica o reconhecimento das formas de governo dos seus sujeitos, do modo como atualmente a globalização influi o modo como o sujeito de educação atuam , se sentem e agem. 




Semana 2
Vídeo-aula 7: Identidade e diferença na perspectiva do estudos culturais 
Apresenta uma explicação conceitual e histórica da noção de identidade e diferença. Explica a produção da identidade e da diferença, bem como suas formas de marcação e fixação. Enfoca o aspecto político da produção da identidade e da diferença. Aborda as implicações que a prática pedagógica apresenta nesse  sentido.     
"A Cultura regula normativamente nossas ações e vem sofrendo a influência dos processos de globalização"


Concepções de identidade:
*Iluminismo -  (Rotular) Identidade pouco se desenvolve ao longo da vida - sujeito sociológico. 
*Pós moderno - condições que formam novas formas, várias identidades, sofre efeito das culturas onde inserido, sujeito é composto de várias identidades.  A construção da identidade está sempre em processo. 

Identidade - processo de significação
A construção da identidade e diferença, depende do modo como a sociedade produz suas classificações.
- hierarquizando as coisas classificadas, atribuindo valores...(Cada grupos social tem sua forma de classificar) 
As marcas que diferem uma identidade de outra, aparecem sob a forma de oposição, exemplos:
razão e emoção;
mente e corpo;
o bem e o mal;
homem e mulher;
branco e negro;
civilizado e primitivo;
hétero e homossexuais;
Ocorre valorização de um em relação ao outro, uma ralação de poder que determina quem esta dentro e que está fora, a diferença é estabelecida culturalmente. 
 Identidade e diferenças são construções culturais e não uma essência que nasce com o sujeito. Devemos reconhecer a todos na sua diferença e na sua capacidade de tomada de decisões para um bem coletivo e hibridizar os significados em busca de uma sociedade democrática e participativa. 

                                "Devemos reconhecer a todos na sua diferença"

Vídeo-aula 8: A característica multicultural da sociedade contemporânea e suas consequências para a convivência democrática.
 A configuração dos cenários geográfico, econômico e político do terceiro milênio contribui para a disseminação de textos culturais que procuram homogeneizar as identidades. Dentre as consequências, desponta o crescimento do multiculturalismo. Esta videoaula discute os reflexos desse processo na escola
Prof. Marcos Garcia Neira 

Cenários do 3º Milênio características da sociedade:
-Como são as moradias no país;
- Consumismo - meios de transportes
- Povoação por povos distintos (tecnologia, tatoo, grupos) 

No 3º Milênio o mundo passou por uma revolução. Transformações trouxeram o surgimento do neoliberalismo com a globalização. Hoje temos o primeiro escalão ocupado por pessoas que antes se encontravam fora de espaço que eram privilegiados. Essas mudanças nos faz sentirmos pertencentes a um grupo. Marca da juventude, gênero... 

Convivência democrática - equilíbrio entre a identidade e a diferença. 

Consequências:



* O novo contexto democrático (neoliberalismo) provoca o contato direto com o diferente;
* Elementos gerados de conflitos - elementos que tentam homogeneizar os grupos;
* Mecanismos de inclusão/exclusão - na escola pública tem feito várias propostas para que diferentes grupos frequentem as escolas;
* Todo processo faz que elaboremos representações sobre o outro;
* Reivindicações da diversidade:
   - respeito as diferenças
   - reconhecimento das diferenças 
   - políticas inspiradas no multiculturalismo

 Semana 3
Vídeo-aula 11: Políticas culturais, multiculturalismo e currículo
A videoaula apresenta os diversos enfoques do multiculturalismo, bem como as políticas culturais que os sustentam. Compreendendo o currículo como texto, exemplifica formatos conservadores, assimilacionistas e interculturais, debruçando-se detalhadamente sobre a perspectiva crítica. 
Prof. Marcos Garcia Neira 

Objeto do multiculturalismo - política para inclusão social, convivência democrática e Currículo é o caminho para alcançar contexto social com menos desigualdade - mais justiça.


Tipos de Multiculturalismo por Ana pereira:
- Segregacionista: posicionam as pessoas de acordo com as suas características em determinados lugares;
- Assimilacionistas: os significados atribuídos por determinados são mais "corretos"
- Integracionistas: enxergam as diferenças e procuram trazê-las para o convívio dos demais;

Por Peter Maclaren:
- Conservador ou monocultural: existem diversidades de cultura, mas a cultura do conservador predomina;
- Liberal: existem várias culturas mas a que sobrevive é aquela que vencerá na luta cultural;
- Pluralidade: pessoas possuem identidades diferentes na sociedade democrática;
- Essencialista de esquerda: tende a posicionar as pessoas como se aquele grupo não se alterasse;
- Crítico: valorizar diferenças, reconhecer grupos e promover encontro entre eles.

"Currículo"

Lição de casa, uniforme, aula, conteúdo, recreio... tudo isso é currículo. 
Quando selecionamos temas, atividades, conteúdos e exemplificamos algo, estamos influenciando o posicionamento do aluno em relação às coisas. Portanto a elaboração de atividades deve ser bem pensada. Os currículos devem ser interculturais e críticos, que reconheçam a diversidade e valorizem as culturas que frequentam as escolas para que possam ser vistas e se sentir legitimas no espaço público. 

Vídeo-aula 12: Multiculturalismo: encaminhamentos pedagógicos
Nesta videoaula, o currículo multiculturalmente orientado é apresentado como alternativa para valorização das diversidade cultural e, consequentemente, estratégia apropriada para a convivência democrática. Tanto a prática pedagógica quanto seus principípios são esmiuçados.
Prof. Marcos Garcia Neira 
   
Encaminhamentos pedagógicos inspirados no multiculturalismo. 
Multiculturalismo - resume as ações que visam diminuir as desigualdades sociais, reconhecer as diferenças para desenvolver práticas pedagógicas, políticas culturais, contribuir para o reconhecimento das diferenças. 

Dividem-se em dois blocos:
1) Currículo Multiculturalismo orientado - preocupado em valorizar diversos olhares sobre assuntos, procura evitar a homogeneização. 
      - prestigia procedimentos democráticos;
      - reflete criticamente sobre as práticas sociais;
      - promove entrecruzamento de culturas
      - resiste a reprodução da ideologia dominante;
      - questiona as relações de poder;
      - enfatiza e prioriza as diferenças, evita a homogeneização;

2) A prática pedagógica influenciada pelo multiculturalismo, aborda assuntos de diversas maneiras:
       - tematização - mesmo assunto sob diversos pontos;
       - reconhecimento ao patrimônio cultural da comunidade;
       - hibridização discursiva, discurso acadêmico e mas culturas dos alunos;
       - mecanismo de diferenciação pedagógica;
       - pedagogia do dissenso: sala de aula como lugar de posicionamentos;
       - concepção metodológica dialética; 
       - abordagem etnográfica; 
       - registro, permite receber o resultado ao longo do tempo e planejar novas estratégias;


Semana 4
Vídeo-aula 15: Produção da identidade/diferença: culturas juvenis e tecnocultura
A aula tem por foco analisar a importância da tecnocultura na constituição das identidades e “diferenças” presentes nas culturas juvenis. Para isso, discute o que são as culturas juvenis defendendo seu aspecto social em vez de biológico; descreve algumas das características do fenômeno da juventude ao longo do tempo; prioriza a diversidade de características, contrariando a idéia de uma cultura juvenil universal. Por fim, enfoca as culturas juvenis urbanas e a relação estreita de grande parte dos jovens com a tecnocultura e seus efeitos sobre suas práticas e linguagens.
Profª Mônica Fogaça

O que é juventude?
É condição natural - programada geneticamente.
É condição cultural - depende de influência no contexto. 
É cultural - resultado das condições econômicas, políticas e culturais de cada época e local. 
Condições históricas e discurso:
* Era parcela pequena da sociedade que podia dizer que tinham comportamento juvenil.
* Na Grécia ser jovem chegava até 40 anos de idade.  Elite na Grécia direito ao ócio para se preparar para os cargos de comando. 

Século XVII Começa o isolamento do mundo das crianças e dos adultos, criando-se a infância. 

1975 a 75 - Crescimento dos países capitalistas, surgem leis para garantir acesso até 16 anos. O crescimento econômico discursam formas de ver o que é ser jovem. 
Ser jovem, ser rebelde, usar drogas, gostar de rock...
 A escola deve aprender com a mídia, mapear qual as características dos grupos de jovens da comunidade para produzir suas práticas pedagógicas conseguindo seduzir e facilitar o diálogo. Na escola a cultura do jovem ainda não é tão aceita. 

Tecnocultura: A cultura juvenil urbana - jovem urbano tem como cultura o ambiente da tecnocultura ou cibercultura. 

A proposta para a educação de jovens é produzir espaço de ensino aprendizagem e podermos ter certa influência sobre a formação de suas identidades por meio da tecnocultura, tentando seguir o mais fielmente possível o modo como são usadas por eles a internet com as intenções da escola...


Vídeo-aula 16: Encaminhamentos pedagógicos:blog no ensino de ciências
A aula tem por foco descrever uma experiência de implantação de prática pedagógica que objetiva o reconhecimento e o diálogo com as práticas das culturas juvenis da comunidade local: a tecnocultura. Essa prática teve por propósitos facilitar a aproximação com os estudantes, ter maiores chances de influência na formação de identidades voltadas a um meta solidária e para o bem comum e também para obter melhores resultados nos processos de ensino-aprendizagem nas aulas de ciências.
Prof. Mônica Fogaça
     
       A internet é o ambiente prioritário de grande parte dos jovens urbanos, exercitam uma série de práticas, fazem produções, expressam sentimentos podendo ser influenciados em sua identidade.
           A escola precisa mapear e aprender as práticas dos jovens e estabelecer diálogos. Falar a linguagem deles para que possam os ser entendidos. 

            Exemplo de projeto de criação de blog para alunos de 9º ano (ciência) 
Etapas:
1) Mapeamento das práticas culturais - dinâmicas apresentaram perfil em papel com foto apresentação aos coletas
2) Construção de temas culturais a partir das práticas citadas.
3) Paralelo a aula o blog com produção de textos do aluno, utilizando diferentes linguagens.
4) Negociação da prática cultural e observação de indicadores de gestão democrática - diferença entre uso de tecnologia e noção tecnocultural. 
5) Leitura constante do blog pelo professor para buscar pistas para o preparo das atividades didáticas
6) Vários tipos de atividade didáticas mais trocas de comentários nos blogs. 

Blog e outras práticas pedagógicas que dialogam com o jovem de devem ser usadas para facilitar a aproximação e dar eficácia a aprendizagem. 

            
Semana 5
Vídeo-aula 19: Relações etnicorraciais na escola
A videoaula discute os conceitos de Raça, Racismo e Etnia, observando as correlações entre os mesmos e seus possíveis reflexos no cotidiano pedagógico, lançando mão dos estudos sobre as teorias racistas e os discursos antirracistas.
César Rodrigues

          Conceito de raça - este termo não tem validade para explicar nossa espécie. Problema na utilização do termo para denominar a espécie humana, pois criou-se escala de valores entre grupos populacionais, colocando uns com mais valores que outros. 
       Consequência: Raça branca sendo colocada como superior a raça negra e amarela. Este termo esconde coisa não proclamada: a relação de poder entre grupos. 
          Um discurso de igualdade racial se reflete nas escolas em todos os espaços e os alunos negros sofrem as consequências fazendo prevalecer as identidades brancas privilegiando-os. Cabe a nós professores observar a existência de atitudes preconceituosas no cotidiano. Fazer intervenções necessárias, oferecer um ambiente justo e igualitário, para que, consigamos oferecer igualmente tudo que se tem de uma educação democrática e cidadã. 

Vídeo-aula 20: Diferentes possibilidades culturais  no currículo escolar
Após uma breve passagem pelos conceitos de identidade e diferença, serão apresentadas algumas sugestões de encaminhamento do trabalho docente a partir de experiências realizadas em escolas públicas. Estas, engendradas com base nas manifestações culturais populares, comuns ao cotidiano discente local.
Prof. César Rodrigues
Em quais lugares se dá a produção das identidades e diferenças entre discentes escolares.
* No contexto parental, na mídia especificamente na TV, na comunidade e na escola.
* Na escola, identificações e diferenças estão em todos os espaços, mas na sala de aula o espaço é mais acentuado.
    Alunos negros são influenciados na construção de sua subjetividade, tem conflito diante das dificuldades por suas representações fenotípicas e enquadramento racial. As outras possibilidades estão nas culturas invisibilizadas pelo currículo escolar (culturas pertencentes a população marginalizada - moreno ao preto).
    A escola deve propor projetos, os professores devem estar atentos a manifestação racial explícita ou veladas na sala de aula e outros lugares. A intervenção é crucial para desconstrução dessas manifestações.

Semana 6
Vídeo-aula 23: Relações sociais de gênero: um direito e uma categoria de análise
A constituição das relações de gênero está diretamente ligada à ampliação do direito das mulheres e à crítica ao determinismo biológico como base das diferenças entre homens e mulheres. O propósito desta vídeoula é resgatar o caráter social do conceito de gênero que remete necessariamente à dinâmica da transformação social.


Profª Cláudia Viana


O que significa falar em gênero hoje em dia? Essa discussão nasceu nas lutas pelas igualdades sociais. Pensando nos direitos das mulheres com igualdade aos homens. 


                                  "Mulheres que lutam por igualdade"
     


A professora apresenta um gráfico mostrando as desigualdades na educação, em relação a raça, cor e até mesmo de regiões. Em relação a escolaridade a mulher é mais escolarizada, mas ainda tem muito o que conquistar... 


Não basta falar apenas de gênero em nosso país, a professora afirma que as mulheres negras, por exemplo, ganham menos que as mulheres brancas. Então, devemos sempre fazer o esforço de interagir em várias desigualdades sociais. 


                Homenagem as mulheres...


    Não podemos igualar todas as mulheres, somos seres únicos... 

Vídeo-aula 24: Gêneros e diversidade sexual: um desafio para a prática docente
Após uma breve passagem pelos conceitos de identidade e diferença, serão apresentadas algumas sugestões de encaminhamento do trabalho docente a partir de experiências realizadas em escolas públicas. Estas, engendradas com base nas manifestações culturais populares, comuns ao cotidiano discente local.Quais as contribuições do conceito de gênero para a educação? Como as relações de gênero, e a diversidade sexual que delas faz parte, afetam as práticas e interações estabelecidas no espaço escolar? Essas questões e também a enorme dificuldade em se romper com os padrões tradicionais de gênero são abordadas nesta vídeo-aula. 


Profª Cláudia Viana


Vamos, antes de começar a aula, lembrar que tanto as relações de gênero, quanto a diversidade sexual se constituem no campo que nos determinamos de direitos humanos...


O Estado e sua políticas nacionais e locais interpretam e regulam várias das concepções de família, reprodução, educação, estilo de vida, muitas delas entrelaçadas com a construção das relações de gênero. (Epstein,2000)


Antes era possível lavar a honra de um homem com o sangue da mulher, hoje, depois de muitas mudanças, temos a lei Maria da Penha. 



Duas dimensões do conceito de gênero:

* Primeiro, gênero estabelece uma implicação com sexualidade, gênero e sexualidade socialmente construídos
* Segunda, ampliação da análise nos processos de democratização da educação, demanda de movimentos sociais.

Final da década de 90:
* Aumento das políticas públicas voltadas para o tema gênero
* marco: a Constituição Federal de 1988. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, os PCNs, introduzem a temática do gênero e da sexualidade com forte ênfase no currículo. 

Duas dimensões do conceito de gênero:

* Primeiro, gênero estabelece uma implicação com sexualidade, gênero e sexualidade socialmente construídos
* Segunda, ampliação da análise nos processos de democratização da educação, demanda de movimentos sociais.

Final da década de 90:
* Aumento das políticas públicas voltadas para o tema gênero
* marco: a Constituição Federal de 1988. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, os PCNs, introduzem a temática do gênero e da sexualidade com forte ênfase no currículo. 
Muitas mudanças ocorreram no modelo institucional, novas secretarias, com o intuito de acabar com os desrespeitos as diferenças. Mas ainda é um desafio fazer com que a discriminação e o preconceito com relação a homossexuais, acabe. Na escola é papel do professor impedir toda e qualquer forma de preconceito que presenciar. 


Semana 7
Vídeo-aula 27: A produção da identidade/diferença:a questão religiosa
A aula trata da relação entre singularidade e pluralidade na construção da identidade de cada ser humano, no entrelaçamento de memória e projeto, e o lugar da questão religiosa nessa construção. Apresenta o modo como a Constituição Federal de 1988 trata o tema da liberdade de consciência, de crença e de culto, bem como da separação entre Estado e religiões, ou seja, o princípio da laicidade do Estado, garantindo a diversidade religiosa no Brasil e protegendo contra a discriminação.

Profª Roseli Fischmann

A Construção de identidade do ser Humanos (religião) 

Singularidade e pluralidade: cada ser humano é diferente do outro por diversos aspecto, como origem familiar, lugar onde vive, experiências, história... 
A construção da identidade religiosa pode se dar por dois processos: herança familiar, eleição do próprio sujeito. Ninguém pode ser discriminado por ser ateu ou agnósticos. Pois seus valores são iguais aos valores das pessoas que tem uma religião.  




Tema religião: âmbito histórico antropológico, sociológico, político e filosófico. Sua escolha é inviolável e a diversidade religiosa garante diferença, mas não é motivo de desigualdade...
Em relação a religião, temos apenas que respeitar o opinião dos outros, não podemos impor, constranger ou obrigar.


"A Discriminação por motivos religiosos fere a ética e fere a Constituição do Brasil, sendo crime"



 indicação de leitura: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm



Vídeo-aula 28:Encaminhamentos pedagógicos na escola pública sobre questão religiosa
A aula trata da presença da questão religiosa na educação, preliminarmente do ponto de vista legal, tomando o texto da Constituição Federal de 1988 e da LDB-EN, 9394/96 e dispositivos posteriores, em especial aqueles relativos ao ensino religioso em escolas públicas. A seguir, retoma os temas tratados na Aula 1, propondo encaminhamentos referentes ao tema da liberdade de consciência, de crença e de culto, emc relação com os temas da alteridade, tolerância, respeito e ética, indicando limites da ação da escola 
ncesse tema.
Profª Roseli Fischmann



A escola precisa respeitar as diversidades religiosas, não se pode impor uma religião, lembrar que diferença não é desigualdade, trabalhar sempre pela ética e fundamentar seus atos sempre dentro da constituição. 


Foi  aprovado pelo Senado brasileiro na última quarta-feira, 7 de outubro, o acordo firmado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva e a Santa Sé, em novembro do ano passado, que estabelece a obrigatoriedade do oferecimento de ensino religioso pelas escolas públicas brasileiras. Diz o parágrafo 1 do Artigo 11: "O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação."

"Se essa lei for sancionada pelo presidente, nossa constituição será violada", afirma a professora Roseli Fischmann, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Metodista, de São Bernardo do Campo, na região metropolitana da capital paulista. Perita da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para a Coalizão de Cidades contra o Racismo e a Discriminação, responsável pelo capítulo sobre pluralidade cultural dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), coordenadora do grupo de pesquisa Discriminação, Preconceito e Estigma, vinculado à USP, e do Núcleo de Educação em Direitos Humanos, da Universidade Metodista e autora do livro Ensino Religioso em Escolas Públicas: Impactos sobre o Estado Laico, Roseli critica o acordo e fala, nesta entrevista a NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR, sobre as diversas e sempre irregulares maneiras de manifestação religiosa no cotidiano escolar. 




retirado: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/legislacao/acordo-ensino-religioso-504521.shtml

Semana 8
Vídeo-aula extra: Convivência Democrática na Escola



Neste vídeo temos um exemplo no bairro do bom retiro, escola estadual marechal Deodoro, que é uma escola que tem muitos alunos de origem estrangeira. Os professores dizem que tem muitos preconceitos, por este motivos a escola pode ser dividida em pequenos grupo. Os professores fazem as intervenções com muito diálogo, permitindo que os alunos se manisfestem, contem um pouco sobre sua história. 
A diversidade nesta escola é tratada diariamente nesta escola. O que podemos aprender ao conhecermos novas culturas?
Alguns professores da USP trabalham com projetos contra os preconceitos. As atividades são feitas cotidianamente entre as disciplinas e em horários específicos para o projeto.